11- Capitao 7


O Capitão 7 é um dos primeiros super-heróis brasileiros (1954-TV; 1959-Hqs), ele surgiu da TV Record (como seriado) e posteriormente nos quadrinhos. Criado em 1954 na TV Record por Rubem Bláfora e tendo o ator mineiro "Ayres Campos" (que na época era um atleta) como protagonista, ficou no ar até 1966. Foi ao ar pela primeira vez em 24 de outubro de 1954. A princípio o seriado era realizado ao vivo e depois de um certo tempo gravado. O nº 7 provém do número de estação da emissora Record em São Paulo. Capitão 7, a série de TV, foi produzida por 12 anos, com aproximadamente 500 episódios exibidos, o personagem era líder de audiência absoluto em sua época, nos quadrinhos, foram aproximadamente 54 edições, publicadas ininterruptamente, até Ayres proibir, pois não recebia pelas publicações em quadrinhos de seu Super-Herói. Ayres Campos faleceu aos 80 anos, em 6 de julho de 2003.

Na televisão



Nos quadrinhos

O Capitão 7 foi o primeiro herói nacional a ter seus produtos licenciados, como fantasias, lancheiras, camisas, etc, infelizmente não houve brinquedos como “bonecos” do personagem, mas a família do ator Ayres Campos tinha sua fábrica de fantasias infantis, que produzia fantasias de diversos Super-Heróis DC, Marvel entre outros, bem como do Capitão 7!

Abaixo podemos conferir a ilustração de uma embalagem de uma fantasia do Batman da fábrica Capitão-7 de 1981, nela podemos conferir uma fantástica imagem crossover de heróis Marvel (Homem-Aranha, Capitão América, Hulk e Homem-Coisa), DC (Superman, Batman, Robin, Mulher Maravilha e Batgirl), King Fatures (Fantasma) ao lado do herói brasileiro no centro da ilustração:

Recentemente a Marisol S.A. adquiriu os direitos sobre a marca e está lançado na revista Triplik (revista oficial das marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre saindo de forma mensal pela Editora Profashional), novas hqs com o Capitão 7, tendo como roteirista e ilustrador Danyel Lopes. Capitão 7 hoje é ilustrado inclusive com ajuda de recursos de computação gráfica, diferente das origens em que o processo era totalmente "artesanal".




Por Yudi Deguchi e Eder Pegoraro